sexta-feira, 30 de maio de 2014

Todos podem mudar o plano, não precisa explicar


Não mude o mundo. Só mude postura, atitude e o destino dos outros.

Eu não sei porquê, mas de certo modo já me arrependo de ter escrito tudo o que eu escrevi nessa página. Principalmente porque eu sei que muito falei e quase nada disse em todos esses textos. Sim, talvez algumas coisas que fariam você se sentir envolvido, mas provavelmente sem em momento algum tomar partido de alguma coisa. Eu ainda não consegui por pra fora em palavras escritas o verdadeiro e real motivo que me fez ir embora daqui, me fez voltar e me fez escrever.

Ótimo, eu não tive coragem de por ao menos uma foto da Luz da Manhã aqui e olha que eu não tenho poucas. Pois bem, se ela tivesse lido algumas dessas frases de qualquer um desses textos, aqui ou no Facebook ou em qualquer outra rede social ela com certeza se reconheceria. Eu estou a mais de um mês morando sozinho e procurando o jeito certo de corrigir o mal que me fizeram.

Aquela melhor amiga da Luz da Manhã, que em tese também é minha melhor amiga e eu vou chamar de Cor Secundária (não me pergunte o porquê, a resposta é tão obvia que eu não daria) e o namorado da Cor Secundária, que eu já citei por aqui: o Caixinha Quebrada, “dude more” da galera, meu “drugui”. Eram com essas pessoas que eu passava mais tempo do que com minha família antes de sumir de Curitiba. Eu fiquei sem contato nenhum com eles enquanto estive fora e eu ainda não avisei nenhum deles que eu cheguei esperando que eles descobrissem através disso aqui e que a Luz da Manhã pudesse refletir o que ela fez de maneira justa.

Blog, página no Facebook. Eu não tenho perfil de usuário naquela merda pra chegar direto em cada um deles e esfregar o link na cara e a ideia também nunca foi essa, acontece que o tempo ta passando, esta cidade está um caos por causa desse maldito evento destruidor de sonhos e eu estou trancado em um quarto, lendo e escrevendo, observando, calculando, mas eu ainda me sinto um alienado porque eu não fiz absolutamente nada, não efetivamente.
Chegou a hora de eu olhar no olho dessas pessoas e me livrar do mal estar que eu sinto, eu decidi que não preciso esperar chegar neles ao acaso. Eu decidi que eu vou voltar de verdade. Eu vou avisar eles, eu vou conversar com eles, eu vou resolver tudo o que aconteceu. Eu vou terminar aqui em Curitiba a obra interminada que eu tive que sumir pra conseguir concluir e seu sei que realmente isso não importa porque isso aqui nunca foi entorno que vender nada, não tem preço algum.

O fato é que me faz bem então escrever aqui que quando eu estiver com essas pessoas e tudo estiver esclarecido, eu vou voltar pra dizer tudo o que aconteceu e com prazer vou mostrar provas e até colocar o nome real de cada uma dessas pessoas.


Por ora é isso, pode voltar pra sua distração sem efeito.

domingo, 11 de maio de 2014

Os escritores nascem escritores assim como os músicos nascem músicos



E como uma relação pode atravessar uma eternidade? Eu nunca me imaginei escrevendo sobre relacionamento. “Ele é só um moleque que gosta de inventar histórias”. Minha mãe, falando pra Luz da Manhã, na minha frente. Ela estava nos repetindo a fala do orientador quando ela foi convidada a ir à minha escola colégio uma vez que eu nem me lembro. Minha mãe tentava resolver uma espécie de discussão que surgiu depois de eu falar que acreditava que os escritores nascem escritores assim como os músicos nascem músicos.

“Ele é um criativo!” Minha mãe lembrando a desculpa do orientador. Hoje eu insisto mais ainda: os criativos nascem criativos e os lógicos nascem lógicos, deixando de lado toda a baboseira de não sei quantas mil horas e trazendo artistas plásticos, artistas de rua, roteiristas, fotógrafos, dançarinos, matemáticos e as estatísticas (que podem ser as mulheres que cursam Estatística na faculdade) para defender o time dos que nascem pré-destinados à suas atividades.

É chato lembrar que naquela noite eu ainda discuti mais com a Luz da Manhã, no fundo eu sabia o que ela queria dizer ao insistir que ninguém nasce predestinado a nada. Por isso ela falou mais merda pra mim e mesmo transando com ela no meio da mesma noite eu não consegui conversar naturalmente depois de a gente terminar o ato. Ela odiava quando se desculpava com sexo e eu comia ela e depois continuava nervoso, esperando um pedido de desculpas dito e não feito.

Eu poderia escrever um ato. O cinema também faz isso não só o teatro. Olha que interessante! Eu poderia escrever sobre qualquer coisa. Quanta ironia, o moleque que gostava de escrever aventura pra crianças, histórias amenas, cotidiano de dimensões diferentes, todo aquele portfólio que a Luz da Manhã nunca lia nada até o final, hoje ele escreve sobre relacionamento.

Ela pode adiar o quanto quiser ler o que eu escrevo sobre ela agora, ela não navega por blogs? Ela quer na timeline dela? Pois bem, cedo ou tarde ela vai ler. Curitiba não é tão grande assim, nem virtualmente.

E quer saber algo interessante sobre a lei e a Luz da Manhã? Uma já desviou da outra e isso vai acontecer mais uma vez caso ela vá reclamar algo relacionado à liminar de privacidade inventada em homenagem à outra mulher safada que pinta o cabelo. Primeiro porque a Luz da Manhã não é nem atriz nem famosa e mesmo sendo algo bem próximo disso, ela é a Luz da Manhã, eu não disse o nome dela então artigo nenhum vai me enquadrar.

Especialmente hoje eu descobri duas coisas que me fazem ter mais força pra levar tudo isso até onde eu tenho planejado, até que todas as máscaras se caiam, não só da Luz da Manhã, a de quem tava junto também! A primeira foi que já visitaram essa história, de alguns jeito, mais de mil vezes e a segunda é que a rotina da turminha toda continua a mesma coisa, ou seja, nenhuma das mil visitas foi de qualquer um dos envolvidos.
Então vamos! Vamos brincar com a moral uns dos outros na internet, se você não quiser participar ativamente só saiba, entenda, aprenda. E se tiver a oportunidade de reconhecer a Luz da Manhã de algum jeito, mande o link pra ela porque eu não vejo a hora de ver o andar nervoso dela atravessando a rua de manhã, aqui, tão perto desse quarto abafado de onde eu escrevo agora.

domingo, 4 de maio de 2014

Talvez se não puder entender, nunca consiga explicar.


Distração responsiva é o nome. O significado da segunda palavra e a analogia em torno dela é algo pra ser entendido mais a diante, junto a outras coisas que você vai – ou já está descobrindo - no meio disso tudo aqui, então por ora vamos ficar somente com a palavra distração.

Distração. Se você, hipoteticamente, não soubesse o significado desta palavra, você muito provavelmente poderia se distrair enquanto caminha até uma gaveta para pegar um dicionário e matar a sua curiosidade, distrair-se com a visão através de uma janela de um gato que caminha furtivamente em direção à um pardal, cujo pequenino cérebro ao mesmo tempo se distrai com alguma outra coisa, talvez o ritual maquiavélico de uma mosca que esfrega uma “mãozinha” na outra enquanto elabora um plano terrível para suas 24 horas de vida. Não, infelizmente HOJE, tanto pra quem lê tanto pra quem escreve ou pra quem elabora um plano terrível enquanto esfrega uma mão na outra mesmo que só mentalmente, se estivermos falando de seres humanos e se eles nasceram de 88 pra cá, DISTRAÇÃO, com certeza significa outra coisa
.
Disse: “nenhum ser humano pertence a outro”. A Luz da Manhã dizendo pra mim. A gente tinha terminado uma há nem 5 minutos e eu ainda suava enquanto dava um tempo com o velho frigobar aberto antes de pegar o chá de limão que ela comprava mesmo sabendo que eu detesto bebidas que misturam doce com acidez.

Distração. Eu quase consegui escrever um texto todo falando sobre tudo isso, que envolve sim a Luz da Manhã e outras pessoas que eu também ainda não vou dizer o nome, mas a porcaria do meu telefone fez barulho e quando eu li - só virando o olho para o canto da cama - a mensagem escancarada na tela, eu inevitavelmente lembrei um compromisso que eu tenho ainda esta noite e ao voltar os olhos para o texto e não pude evitar pôr pra fora mais uma lembrança.

Distração Responsiva. Deixamos de lado mais uma vez o conceito, talvez não seja eu a melhor pessoa pra explicá-lo. Eu sei de uma coisa, o que eu estou fazendo: página no Facebook, esta porcaria de blog na internet, isso é só o começo. Agora, se você não é uma garota que conseguiu, com ajuda de outras pessoas, marcar do jeito mais traumático a vida de um cara que nunca fez nada pra ninguém então você não precisa se preocupar. Já se você de repente estiver namorando essa garota agora, só torço para que não passe o que eu passei e aconselho que continue lendo o que eu to escrevendo porque talvez se não puder entender, nunca consiga explicar.

Distração, a minha distração, a sua a de várias outras pessoas até eu chamar a atenção dela, mostrar tudo o que eu tenho - impresso e virtual - pra provar que algumas daquelas coisas que ela costumava dizer de voz mansinha logo depois do sexo não são só mentiras, são pensamentos que levam a ações que talvez a justiça ainda não saiba lidar tão bem, e que nem revolução nem marco civil vão evitar que jamais aconteçam de novo, afinal, muitos daqueles envolvidos com a justiça talvez conheçam a distração, alguns talvez até saibam explicar o que é distração responsiva.

Dia 4, do 5º mês de 2014.O desfecho de tudo isso aqui está próximo então eu aconselho que enquanto isso, você seja a pessoa que chega até a gaveta pra ler o significado de algo que desconhece e não a que se perde somente entre atualizações insignificantes vindas em forma de “push” no celular. Que você não seja o pássaro que o meu gato decapitou com uma dentada nem muito menos a mosca que só esfrega uma mão na outra e nada faz de mais relevante