Eu assei marshmallows nas coisas dela. Talvez tenha sido lá no
início, ou talvez tenha sido aqui, neste início, que eu me apeguei a
ideia de que toda e qualquer plataforma é válida para explorar, não, eu queria
dizer escrever, mas talvez ao longo dessa história ambos os termos assumam um
mesmo sentido.
O nascimento, quem vai dizer que não é uma
grande viagem? Negativo, antes disso.
A minha vida, a minha e a de qualquer seja o ser humano, por si
só, se considerar todo um trajeto envolvendo o processo em que um humano é
concebido, nada mais é do que uma grande viagem - É partir daqui que eu devo
te alertar que o sentido da palavra viagem a ser assumido ao longo disso tudo
deverá ser escolhido e defendido exclusivamente pela sua própria consciência,
seu modo de ver as coisas. Como um integrante de um júri pré republicano,
momentos após contemplar uma prova apresentada com lupa e fita métrica. Exata,
inquestionável.
Inquestionável. Assim era a razão que me levou a fazer esta minha
última viagem, assim era ela também, a razão por traz da razão que me levou pra
longe de tudo isso que você - que neste momento passa os olhos por estas linhas - tem ao seu redor agora. Eu não me refiro somente ao meio físico, mas à toda e
qualquer coisa que te torne relapso, que passe na sua mente como um vento
carregado de folhas secas ou que somente te distraia.
“Distração Responsiva” é como eu gosto de chamar, mas foi bem
antes disso, numa festa na casa de um amigo daquele tipo “senhor vagabundo
rebelde sem causa” que ela foi a maior exterminadora de devaneios, com um olhar
que em um mundo exagerado só de passar por você te deixaria em estado vegetativo.
Foi lá que ela deu início a isso tudo. Por mais incrível que pareça não é pra
ela que eu estou escrevendo, é pra você mesmo, pra você poder analisar o quão
fundo um exemplar feminino específico, vulgo puta cretina, pode furar o coração
de um simples cidadão dedicado somente à vida, às viagens mentais, ao lápis e
papel e alguns outros meios mais dinâmicos...
A Luz da Manhã furou o coração do cidadão errado. Não sei qual foi
o sentimento exato que me fez partir, mas sei exatamente qual me fez voltar e
eu me sinto pronto pra usar lápis, papel e todos os meios disponíveis a mim pra
chamar a atenção dela, expor ela e servir nem que seja só um pouquinho da
refeição que eu provei nos últimos dias da minha maior viagem, pra ela poder
sentir um pouco do mal estar que eu senti.
Pra quem ainda não entendeu, Derek Dias voltou pra casa e mesmo
que vocês não estejam acostumados com este nome. Esta história está somente
começando.
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